Author Archives: Fernando Domingues

Época de reprodução com fim á vista? E 1ª participação na Exposição Internacional de Reggio Emília, Itália

Os resultados de 2012 batem qualquer recorde meu no passado, quer a nível de qualidade, quer quantidade… ou não estivesse a falar de “apenas” 63 crias de apenas 5 espécies… Os conhecimentos adquiridos ao longo deste ano e nomeadamente com os Bicos de Lacre de Bico Preto, permitem-me avançar para outras espécies de aves. É verdade que a minha grande paixão são as aves pertencente á grande família dos “verdadeiros” Bicos de Lacre (género Estrilda), mas têm-me passado pelas mão algumas aves de superior qualidade, que me “obrigam” á sua aquisição. Neste sentido introduzi mais 5 espécies e até ao fim do ano poderei adquirir ainda mais. Todas as aves adquiridas provêm dos melhores criadores… e quando menciono “melhores criadores” não falo apenas em termos de qualidade… antes da qualidade é necessário sensibilidade e conhecimentos para saber criar aves. Só depois vem o resto.

É inegável… o conhecimento obtido através do “nosso” Bico de Lacre, é a base para o sucesso na reprodução em ambiente doméstico de uma grande variedade de exóticos africanos… ESTA É MINHA CHAVE DE SUCESSO E O MEU MAIOR TRUNFO… É uma ave que aconselho a todos os criadores, sejam iniciantes ou criadores com conhecimentos avançados. Agora… vejam se deixam de as capturar ou comprar aves capturadas, por favor…

Este ano realizo um desejo muito pessoal: participar em Reggio Emília. Para quem não conhece pode visitar o link daquela que é a uma das maiores exposições ornitológicas do mundo. A fundação da Societá Ornitológica Reggiana remonta aos tempos da II Grande Guerra Mundial. Esta Associação criou a anilha e a escala de pontuação para os Julgamentos. Nos dias de hoje a participação de aves a concurso ultrapassa as 20.000 aves, sendo na sua grande maioria canários de cor e porte (mais de 90%). Não sendo uma exposição propriamente forte em exóticos F2’s (já não se verifica o mesmo em exóticos domésticos como o mandarim, por exemplo), irei concorrer com os “do costume”, que também fazem questão de participar nos Mundiais. A qualidade que atingi dá-me alguma tranquilidade e ao mesmo tempo, alguma ansiedade. Algumas aves são tão boas e raras, como o caso do Bico de Lacre de Bico Preto, que anseio por conhecer as opiniões dos Juízes. Contudo, eu conheço muito bem as minhas aves…

Num total de 12 aves, marcarei presença em 2 classes. Falo dos Bicos de Lacre (Faces Laranja, Bicos de Lacre e Bicos de Lacre de Bico Preto) e dos Bengalins do género Amandava  – Guarda Marinhos. Seguirá a primeira equipa de Bicos de Lacre de Bico Preto a concorrer em exposições…

Mas enquanto umas espécies já terminaram o período de reprodução, outras não estão com grande vontade… mesmo retirando o material para os ninhos, as aves parecem que inventam matéria-prima para as suas construções… hoje por exemplo ( dia 16 de novembro de 2012) nasceram Guarda Marinhos e seguem-se outros…

Aves em muda :: Continuação!

Vista parcial de um viveiro de Muda

Seleccione a opção “720 HD” para melhor visualização das aves…

 

 

 

 

Juvenis 2012 e diferenças entre Bicos de Lacre clássicos, mutações e Faces Laranja

O ano de 2012, aparte de algumas baixas importantes e inúmeros ciclos de experiências… tem sido definitivamente um ano “generoso”. A imagem superior corresponde a uma foto parcial de uma das minhas voadeiras com os Guarda Marinhos, da subspécie subflava subflava. O macho que aparece com a muda quase feita não apresenta qualquer vestígio “verde” ou outro tipo de manchas no peito. Terá certamente uma óptima cor…. mas já viram o tamanho das duas aves desfocadas em cima ao lado de um juvenil de Bico de Lacre de Bico Preto em plena muda? Já viram o porte? A imagem não o ilustra bem… mas é o que acontece quando “limpamos linhas”. Muitas das aves que aparecem em exposições pertencem à subespécie Clarkei como tenho vindo a referir. Atrevo-me a dizer que mais de 90% dessas aves são, como refere um amigo meu… “Manequins” aves que estão comprometidas a nível genético uma vez que são aves resultantes de cruzamentos entre subspécies, mas que são aves “bonitas” para exposição. Este ano faço questão de apresentar a minha linha talvez em duas exposições nacionais, para que os criadores possam ver com os seus olhos aquilo que eu tento aqui explicar. Posso dizer com toda a segurança que as duas aves em cima atingem mais 35 a 40% do porte comum da espécie. Se conseguir ter uma boa cor… terei aves de elite.

Uma das primeiras crias de Face Laranja desta época… apesar de ser um juvenil (provavelmente um macho), já viram a extensão e intensidade da face? Este é o resultado de trabalho de uma das minhas linhas de Faces Laranja. Cobrir as anilhas com fezes das aves, é uma de muitas estratégias a ter em conta quando trabalhamos em cria directa e queremos reduzir qualquer tentativa de expulsão das crias do ninho por parte dos progenitores.

Nesta fotografia aparecem dois Bicos de Lacre (à esquerda) e um Face Laranja (à direita). Como distinguir os juvenis entre si? Se repararem com atenção, os pontos brancos que aparecem no bico ( designados de diamantes) são mais proeminentes nas crias de Bico de Lacre que no Face Laranja. Na verdade e nos Faces Laranja, estas são mais discretas. Na imagem apresento 3 aves exactamente com a mesma idade. Não notam qualquer diferença na ave do meio? Tom da cor de pele? Trata-se da minha jóia da coroa 2012… uma de duas crias de uma experiência com os Bicos de Lacre e a primeira mutação já fixada cá em casa (para já… espero que sejam mais). Não sei ainda bem qual será o resultado, mas é isto que me mais me fascina na criação de aves… a imprevisibilidade. Terá de ser obrigatoriamente uma espécie de diluição. As melaninas serão discretas e a cor vermelha será menos extensa, mas mais notória devido ao contraste claro da cor da ave. Isto são as minhas suspeitas… espero enganar-me ou lá se vai a imprevisibilidade.

Juvenil Bico de Lacre de Bico Preto

Como já dei a conhecer pelas minhas palavras e pelo bogue… este é sem dúvida a espécie de exótico mais difícil que tive até agora… as aves adultas são extremamente dóceis e não houve problemas quer a nível construção de ninhos, quer de fecundidade… mas tudo muda quando o tema são as crias…  e aqui fica a foto de uma bela fêmea e proveniente de uma segunda ninhada…

Quando olhamos para este juvenil, até podíamos dizer que se trata de uma mutação devido ao seu tom castanho claro e sem desenho. Nada disso! Tal como os juvenis de Bico de Lacre comum, o bico é preto… mas continuará a sê-lo! A listra ocular que agora é negra/escura, será de um tom vermelho. A cor castanha ficará mais escura, bem como o vermelho que a ave apresenta nas supra caudais e asas, será bem mais vivo. Não sei se existirão mais criadores com crias em cativeiro ao nível dos Bicos de Lacre de Bico Preto.. sei que uns estão a tentar, espero que consigam!

Enquanto uns terminam…

As ervas do campo começam a abundar na minha zona geográfica e enquanto uns terminam… isso mesmo… neste momento dou por terminada a minha época de Rhodopygas e Guarda Marinhos. Parece que já apanhei o jeito em relação ao Bico de Lacre de Bico Preto, já tenho mais de 10 crias e com este ciclo de experiências, prefiro poupar os reprodutores para a próxima época.

Tive de mudar os Guarda Marinhos de local por causa dos Rhodopygas… e duvido que continuem a reproduzir-se. O balanço mesmo assim foi extremamente positivo… tenho vários sangues para continuar o trabalho. As fêmeas são as aves mais propícias a levar a exposição. Os machos da subespécie subflava subflava são de longe mais bonitos, mas mais difíceis de trabalhar que os seus parentes clarkei.

Enquanto estas aves terminam a sua época de reprodução, outras (re)começam com força… estão iminentes os primeiros Faces Laranja 2012 e orgulho-me de ter posturas de 6 ovos no que diz respeito aos Bicos de Lacre… são vários os factores nas minhas aves que marcam a diferença.

Aqui deixo uma galeria de imagens dos mais recentes ninhos…

Ninho de Face Laranja

Ninho de Face Laranja em construção…

Ninho de Bico de Lacre…

Ninho de Bico de Lacre em construção…

Ninho de Bico de Lacre quase terminado…

Mais duas rodadas de Guarda Marinhos

Este ano têm sido aos trios as ninhadas de Guarda Marinhos. Esta é uma ninhada ímpar e uma fotografia antes do momento da anilhagem… os progenitores, são pais 6* Michelin. Nunca tinha visto uma ninhada com a pele tão esticada ao corpo… com anilhas 2.00 tive de anilhar as crias com 5 dias de vida e numa ave quase que não passava. Hoje (30 de junho de 2012) tive a primeira ninhada de 4 Guarda Marinhos, mas por poucas horas… ao tentar verificar o ninho um dos progenitores saiu imediatamente do ninho e arrastou uma das crias consigo, que teve uma queda de 2mts… e teve também morte quase instantânea.

Neste momento o total de crias de Guarda Marinhos é de 10.

 

 

Rhodopygas 13 – Fernando 4

O resultado até parece péssimo, mas apesar de parecer que não vou passar da fase de grupos… este resultado para mim dá-me acesso à final. Depois de voltas e mais voltas, experiências e mais experiências, consegui ver finalmente a cor da primeira cria de Rhodopyga. É estranho, apesar de ser um bico de lacre quase comum, a vocalização das crias deve transtornar a grande maioria das aves por onde passou e o resultado é… picam os ovos quando as crias estão a eclodir, resultando na morte das mesmas…

Neste momento já conto com 4 crias de Bico de Lacre de Bico Preto. A penúltima experiência permitiu-me ver nascer uma cria e com a última nasceram 5, mas apenas 3 permanecem vivas. Apesar dos resultados, não só consegui apanhar “mais ou menos o jeito” como ainda evoluir.

As crias permanecerão sempre com o bico preto, a novidade é que a listra ocular nas crias é negra, ficando posteriormente vermelha. Esta fotografia é representativa de uma ninhada pouco provável. 1 Bico de Lacre de Bico Preto e um Guarda Marinho com apenas 3 dias de diferença. Já é possível verificar os reflexos “avermelhados” na cria. Para variar deverá ser uma fêmea… Em relação aos Guarda Marinhos conto com 8 crias no total. Exceptuando os Faces Laranja as aves estão agora a arrancar com a época de reprodução em força.

Legislação referente ao Bico de Lacre e exóticos em geral

O Bico de Lacre como é do conhecimento público, é uma pequena ave invasora, introduzida acidentalmente “com êxito” entre a década de 60/70 na região da Marinha Grande, tendo-se posteriormente alastrado a outras zonas do país. Numa altura em que surgem muitas dúvidas sobre a legislação que define a manutenção e reprodução do Bico de Lacre em cativeiro, deixo aqui as respostas às dúvidas essenciais

Ponto 1 – É expressamente proibido a captura destas aves (penso que até aqui todos o sabemos). Quem ignora… isso é da sua total consciência e responsabilidade;

Ponto 2 – É possível a detenção e reprodução desta espécie em ambiente doméstico desde que acompanhados do documento de cedência ou compra. TODAS as aves devem estar munidas de anilha oficial fechada ou não é válido. Se é preciso algum tipo de registo para criar esta espécie? Não se o objectivo do criador é meramente as exposições. No entanto se o objectivo do criador para além das exposições, é também a cedência (venda) de aves de modo a tornar o hobbie mais ou menos sustentável,  TODO e qualquer criador está automaticamente obrigado a proceder ao Registo de Criador junto do ICNB. O registo tem o custo de 130.5€ (taxa única e vitalícia) + 52.6€ anuais relativos a averbamentos/actualizações relativos a óbitos, nascimentos, cedências, trocas, aquisições. Eu não sou criador registado. Então porque é que eu posso reproduzir estas aves em cativeiro ao contrário da grande maioria ou totalidade dos criadores desta espécie em Portugal? Apesar de inicialmente ter partido de aves selvagens, já criava esta espécie antes da aprovação da legislação referente a 1999 e aprovação do Dec.-Lei nº7/2010. Como prova tenho catálogos dos Campeonatos do Mundo, entre outros. Pessoalmente vou proceder ao Registo de Criador.

Ponto 3 – Uma vez procedido ao Registo de Criador, o Bico de Lacre encontra-se no Anexo III do CITES, pelo que não necessita de qualquer documento adicional.

Legislação referente às outras aves exóticas

Todo o criador que detenha e reproduza aves exóticas não constantes do anexo I e II não está obrigado a qualquer tipo de registo/averbamento quando o único objectivo é apenas a exposição/concurso de aves e não a cedência de aves. Atenção que o CITES foi alterado Ver aqui!!! Todo e qualquer criador de aves exóticas que troque e ceda aves está automaticamente obrigado a proceder ao registo de Criador, de acordo o Dec.-Lei nº 7/2010.Estão incluídas TODAS as espécies exóticas, como o Diamante Mandarim, Diamante de Gould, etc… O valor do registo é de 130.5€ (realizado uma única vez) + 52.60€ anuais que incluem averbamentos relativos a actualizações (óbitos, nascimentos, aquisições, trocas e cedências).

O objectivo claro é o controlo das espécies exóticas que entram e saiam do país.O ICNB, agora ICNF (desde a semana passada e nome resultante da fusão entre ICNB e AFN (Autoridade Florestal Nacional) pretende levar a cabo a maior operação de controlo/vistoria de criadores. Mais info sobre esta fusão clique aqui!!! Ao que tudo indica eles “têm até agora fechado os olhos” e os autos na “Feira dos Passarinhos” do Porto é só um aviso, pelo que vão apertar com força.

Vai continuar a ser possível a venda de aves exóticas em exposições mas até ao que sei, a organização apenas pode ser responsável apenas pelas aves expostas. Não sei como será relativamente a mesas/STANDS. A organização de cada exposição deverá pedir atempadamente uma licença ao abrigo do art. 9º do Dec.-Lei nº565/99. Passo a citar resposta por parte do ICNB.

Exmº. Sr.Para a exposição de espécies exóticas apenas é necessário solicitar a licença ao abrigo do artigo 9º do Dec.-Lei nº 565/99 de 21 de Dezembro. No entanto normalmente esta licença é pedida pela organização da exposição e não por cada um dos expositores individualmente.

Mais ninhos e balanço inicial época 2012

As épocas de reprodução são sempre uma incógnita e por vezes as aves que mais desejamos são aquelas que nos proporcionam os maiores desafios… e as maiores frustrações. É isto que se passa exatamente com o Bico de Lacre de Bico Preto (Estrilda rhodopyga) pois o seu temperamento calmo, adivinhavam resultados positivos na minha coleção de aves. Enganei-me redondamente pois em 11 possibilidades de vingar crias falhei em todos os testes. Apenas consegui ver como são as crias numa última postura e porque foram incubados pelos Bengalins da Índia… A cria directa está afastada esta época, pois a incubação é totalmente irregular o que só por si já resultou na morte de vários embriões… talvez como disse um amigo meu, por as aves ainda não estarem completamente adaptadas ao nosso clima, mas também se assim fosse, não teria ninhos nem mais de 90% de índice de fertilidade. Neste momento tenho mais dois ninhos e já começaram as posturas… restam mais duas tentativas antes de uma última cartada.

Da pesquisa que realizei pela internet e de um e-mail que enviei, são das Estrildas mais difíceis de criar… foi-me dito que “talvez mais que o Cauda de Vinagre”. Apesar da frustração que sinto, é a primeira vez que encaro tal desafio… quero ser o primeiro a escrever sobre esta ave e em Português. É primeira vez que tenho um índice de mortalidade de crias de 100%, nem os Faces Laranja no primeiro ano me deram tanta luta. Resta esperar por mais desenvolvimentos.

 

Juvenis com 18 dias

3º Ninho 2012 

Por outro lado as aves que esperamos que nos dificultem a vida, são aquelas que nos surpreendem. De duas ninhadas de Guarda Marinhos [Amandava subflava subflava (subespécie totalmente cor de fogo e mais vistosa que as outras 4)] e de um total de 6 crias iniciais, tenho agora apenas 4 crias… estão todas agora no mesmo ninho. Um dos casais não alimenta bem as crias face a um outro casal que é 6 estrelas “Michelin”. A mudança de alimentação e ninho resultou em penas brancas nas rémiges (indicação de uma carência a nível de lisina, metionina e outras “ina’s”. A cria mais pequena é de outra ninhada e parece ser um jovem macho. As crias nasceram no mesmo dia, mas é visível a diferença. Este macho consegui safá-lo do mesmo destino dos irmãos. Esta despigmentação não é grave uma vez que a ave assume a cor selvagem já durante a primeira muda.

Enquanto estes juvenis já anilhados se preparam para abandonar o ninho, já o casal cujas crias estão a ser alimentadas pelos vizinhos, iniciou novo ninho (acima) e já conto com mais 4 ovos.

Ninho com 3 crias

2º Ninho em construção 

Se existe uma ave que nunca me deixa ficar mal é o Bico de Lacre. De uma postura de 4 ovos conto já com 3 crias bem nutridas. É o resultado claro de uma linha de aves criada em cativeiro, meigas, dóceis e com um genótipo de elevado nível e altamente controlado. Tenho uma linha de fêmeas muito boa e espero dentro de 3 a 8 anos apresentar uma linha de machos ao mesmo nível para concorrer a nível individual. Para já de 12 a 15 aves (que são as que faço questão de criar e não mais) podemos ter a sorte de ter 1 ou 2 aves para concorrer a nível individual, ou até nenhuma… vejo muita gente com boas aves maioritariamente de primeira geração (aves capturadas a criar pela primeira vez) nascida  em cativeiro, mas à medida que os anos passam perdemos porte, cor e depois começa a verdadeira seleção. Assim é difícil apresentar equipas… talvez muitos pensem que é fácil ganhar em Equipas, mas tentem trabalhar uma linha harmoniosa… o fácil está em ter uma muito boa ave e não 12.

Para além das crias, conto com mais um ninho em construção como podem ver pela imagem acima.

Nota: Os Bicos de Lacre são os primeiros a inaugurar as novas instalações com ninhos e crias.

Os Faces Laranja deverão iniciar a época de reprodução dentro de um mês (fins de Junho), assim que o clima atingir temperaturas ainda mais elevadas e quando existir alimento vivo em abundância entre outros. A época passada correu bastante bem… mas este ano acredito que será muito diferente, pois perdi a fêmea do casal mais importante e responsável por 12 crias no meu plantel.  As outras 6 pertencem a outros dois casais, para terem uma ideia de média por casal. Neste momento os Faces Laranja não têm segredos para mim. Vamos ver se os machos continuam bons “Engenheiros Civis”, que a seguir as fêmeas encarregam-se do resto. Fica aqui uma foto de uma cria do ano passado criada pelos próprios pais.

No ano passado um trio foi responsável por 20 crias… mas a fêmea B morreu sem causa aparente no meio da primeira ninhada. Este ano sacrifiquei duas posturas sem qualquer êxito devido a uma experiência com os Rhodopygas. Nenhuma ama aceita as crias e os Bengalins da Índia foram os únicos que deixaram eclodir crias, mas mesmo assim picaram dois ovos. Neste momento vou deixar que o casal siga o curso normal sem mais experiências e esperar pelos primeiros Amandava amandava de 2012. Não farei mais participações com esta ave em exposições, salvo alguma nacional. Fica a foto da fêmea a espreitar do ninho…

Número total de casais para 2012: 3 Bicos de Lacre + 4 Faces Laranja + 2 Bicos de Lacre de Bico Preto + 2 Guarda Marinhos + 1 Bengalim da Índia = 12 casais;

Número Total de Crias 2012: 4 Guarda Marinhos + 3 Bicos de Lacre = 7 crias.

Estou a preparar remodelações no Blogue para o final do ano, com artigos inéditos e completos sobre espécies, fotografias e notas novas.